26 novembro 2010

O inferno é logo ali

Carros incendiados; escolas fechadas; bala; correria; medo; mortos espalhados por todos os lados... Terror! O Rio de Janeiro tornou-se um inferno.

Ontem eu (e uma pessoa muito especial, que talvez leia isso aqui) fui assistir ao filme “Tropa de Elite 2”. Sim, só ontem eu assisti a um dos filmes mais comentados dos últimos meses. Um pouco atrasado, afinal, já está passando na TV, ao vivo, o Tropa de Elite 3.

Brincadeiras a parte, o que está acontecendo no Rio de Janeiro é lamentável. O que o filme do José Padilha expôs é, nada mais nada menos, que a pura realidade. A polícia, infelizmente, ainda é muito corrupta. Este talvez seja um dos maiores desafios para se combater e vencer o tráfico de drogas e armas, não só no Rio, como em todo o Brasil.

Se os bandidos andam fortemente armados (as vezes até mais que a própria polícia), inclusive com armas de guerra importadas, é porque está havendo facilitação, falha na segurança pública que fazem com que estas armas cheguem até os criminosos.

Mas não vou ficar aqui “jogando pedra na polícia”, afinal, existem outros fatores que colaboram, e muito, para que o tráfico “compense” cada vez mais. Aliás, só falei da polícia porque, nos meus tempos de inocência, eu achava que polícia tinha ódio de bandido. E não é bem assim...

Você, “filho de papaizin”, viciado em drogas (que pra mim não passa de FDP)... Você é um dos maiores culpados de toda esta guerra civil que vive o Brasil. Sim, não é só o Rio de Janeiro que está aterrorizado, o Brasil todo está. O Rio está “apenas” sendo destruído, mas o terror está espalhado no rosto de cada brasileiro que assiste atônito a toda esta cena de destruição e não pode fazer nada, a não ser rezar (ou orar, como queiram), e pedir a Deus para que este pesadelo chegue logo ao fim.

"Quantas crianças a gente vai ter que perder pro tráfico só para um playboy enrolar um baseado?" (Filme Tropa de Elite 1)

O milionário mercado do tráfico de drogas só existe porque existem os “clientes”. Isso é óbvio. Assim como também é óbvio que ele só “quebrará” se os drogados pararem de se drogar. O que é muito difícil de acontecer. E sabe por que? Porque é preciso força de vontade para largar o vício. É preciso querer. Este é o primeiro e mais decisivo passo para se livrar de um vício. E isso é tudo. Atitude é TUDO!

O governo deveria criar muito mais clinicas de reabilitação. Tem muita gente que quer se livrar das drogas, mas, ao invés de encontrar uma clínica de reabilitação na esquina, eles encontram uma "boca de fumo". E aí?

A culpa de todo esse terrorismo que temos assistido, é, inclusive, nossa. Meros expectadores. Mesmo sem sermos policiais corruptos ou usuários de drogas. Sim! Somos nós que há anos elegemos pessoas incompetentes, incapazes de criar um plano de combate eficiente para o fim deste criminoso comercio que destrói, não só os usuários de entorpecentes, como também suas famílias.

Elegemos pessoas que sonharam em trazer as olimpíadas e a copa do mundo de futebol pra cá; lutaram e conseguiram. Mas não sonham, não lutam e não conseguem acabar com o que está acabando de vez com o país. Agora, olhe o plano de governo de cada candidato, está lá: “Prometo acabar com o tráfico de drogas e armas no Brasil, adotando, para isso, as medidas cabíveis...” Isso já virou até clichê. Ou, como diriam os “manos”: "Tá manjado já!"

Nenhum dos seus queridos candidatos, amigo(a), se preocupa em acabar com o tráfico de drogas e armas neste país. Esqueça! E muitos, inclusive, não querem isso porque estão envolvidos. Se quisessem, já teriam tomado atitudes enérgicas. Nunca fizeram isso. Não mexem no código penal. Nossas leis são “caducas”. Cheias de “brechas” que favorecem, inclusive, a eles próprios.

Estamos no meio de um “fogo cruzado”, onde há esperanças de que escapemos com vida, mas também onde sentimos o “cheiro” da morte chegar por um (ou dezenas) tiro de fuzil...

Enfim, esta guerra civil deverá acalmar (Acabar? Esqueça!) em poucos dias, mas a sensação de insegurança, esta só aumentará. Porque a quem compete resolver isso, sobra-lhe incompetência. E malandragem...

Crédito da imagem: Portal Terra (www.terra.com.br)

(*) Nem por isso o Rio de Janeiro deixará de ser a "cidade maravilhosa".

(**) A pessoa muito especial a que me refiro acima, e que foi comigo ao cinema, chama-se: Nayanne. ")

19 novembro 2010

Até que enfim...

Até poucos dias eu não acreditava que meus amigos virtuais fossem pessoas reais, acreditam? Eu sempre achei meio maluco esse negócio de amizade virtual (apesar de gostar e levar muito a sério) e NUNCA achei que um dia fosse conhecer as pessoas “por trás” da tela do computador...

Ledo (e bom) engano. Depois de mais de 3 anos tendo uma vida online super ativa, de “conhecer” centenas de pessoas, eu transformei amizades até então, virtuais, em amizades reais. E foi muuuito bom isso! Deixa eu contar um pouco como foi...

Lembram que eu fiz um post falando sobre o descaso da Fundação Municipal de Saúde para com os portadores de Diabetes, em especial o caso mais grave, Tipo1, mais comum em crianças? Pois... A Jeane não só ficou muito agradecida de eu ter exposto o caso aqui no blog como também falou que queria me conhecer. Bingo!

Passei os números dos meus telefones pra ela, que me ligou no sábado combinando um almoço na segunda-feira (feriado), no Teresina Shopping. Bingo! Fiquei muito feliz, afinal, conheceria umas das profissionais que eu mais admiro por estar sempre envolvida em boas causas neste Piauizão de meu Deus. Conheceria, finalmente, alguém do mundo online, no mundo offline.

Segunda-feira, 15 de novembro de 2010. Chegou o grande dia. Acordei, às 11h30m, com o despertador tocando, me avisando que era hora de tomar banho e “correr” pro Teresina Shopping. E assim o fiz. Quer dizer, ainda enrolei e rolei um pouco na cama e só levantei ao meio-dia. Putz! Vou me atrasar...

Banhei. Liguei pra Jeane e falei que estava saindo de casa – mentindo, para ela não ter a certeza pensar que eu não sou pontual. Ainda me arrumaria e passaria alguns minutos na frente do espelho penteando o cabelo (mesmo sabendo o capacete ‘desmontaria’ tudo), mas disse que estava indo. Ela me disse que também estava saindo de casa.

A cada quilômetro que eu me aproximava do shopping o coração batia mais ‘açulerado’. Sou muito ansioso e sofro muito para controlar isso. Contorna a rotatória; segue em frente; sinaliza pra direita; para; pega o cartão do estacionamento; estaciona... Cheguei! Tirei o capacete e apenas passei levemente a mão no cabelo. O pensamento neste momento era “tomara que eu não fique perdido na praça de alimentação, a procurar a Jeane”. Não gosto de ficar sem direção.

Ali, na fila do Giraffas (local combinado), estava ela, digo, elas. Jeane trouxe “de brinde” a irmã dela, Lygia Melo, outra grande amiga virtual. Nem deu tempo de eu sentir nervosismo, ansiedade, etc etc etc... Jeane e Lygia me reconheceram e me deram logo um abraço gostoso. Eu estava em êxtase total. “Jeane e Lygia são reais e legais” passou a flutuar em minha mente.

Mesmo que eu nunca tivesse visto a Jeane e/ou a Lygia anteriormente, seria fácil reconhecê-las, pois elas estavam vestindo uma camiseta com umas das frases mais bonitas do Mário Quintana “Diabético é quem não consegue ser doce” e integrando o bloco dos “Amigos dos Diabéticos”, bloco este que eu viria a integrar em minutos. Oficialmente.

Fizemos o pedido da comida e fomos até a mesa onde estavam Reginaldo, marido da Jeane, e o pequeno/lindo/inteligente/divertido/doce Enzo. Enzo ficou numa timidez que só cês vendo. Mas logo se “soltou” e, antes de me dar um abraço, um gostoso abraço, me presenteou com uma camiseta igual a que ele, a mãe, a tia e o pai dele estavam vestidos. Fiquei muito feliz. Fiquei tão feliz que fiquei sem jeito. E, MUITO agradecido, vesti a camisa. De vez.

Entre uma foto e outra, tirada pelo nosso fotógrafo da ocasião, Enzo, o bate papo seguia descontraído. E ninguém ali (além de mim e de Deus, claro) sabia o quanto eu torcia pra comida “chegar” logo. Fazia dois dias que eu não me alimentava bem devido às farras. Enfim...

Almoçamos; conversamos mais. Aceitei tomar uma (?) cervejinha com o Reginaldo - que logo em seguida constatei que já o “conhecia”; vi o Enzo receber a insulina dele numa boa; falamos sobre tecnologia (eu e Reginaldo nos identificamos muito neste assunto) e, lógico, sobre o Twitter...

Fomos tomar um café (lógico que esta bebida, tão mágica quanto aquele momento, não poderia ficar de fora) e... Bagunça! Isso mesmo. Bagunçamos um pouco lá shopping (rsrs). Mas não foi intencional. Certo, Jeane e Enzo? Ok!

Esta bagunçinha começou quando o Enzo derramou – acidentalmente – a metade do meu café. Ele ficou sem jeito (eu também mas, enfim) mas eu tentei apaziguar dizendo “faz parte, Enzo... faz parte”. Embora não fizesse (rsrsrsrs).

Depois, quando fomos ‘bater um retrato’, Jeane derrubou uma garrafa de cerveja vazia que estava em cima da mesa. Espalhou caco de vidro pra todo lado (maaaassa! rsrs)... Foi comédia! Ah, mas ainda bem que foram Enzo e Jeane que “bagunçaram”... Já pensou se fosse eu e Reginaldo? Diriam que é porque estávamos bêbados. Certeza!

Enfim, foi muito bom. Foi uma tarde muito ESPECIAL e FELIZ! Nos despedimos já combinando de nos encontrarmos em breve para tomar um café especial preparado pelo Reginaldo (disseram que ele se garante) e cuscuz preparado pela Lygia, que disse ser sua especialidade. Veremos! rsrs

É isso... Até mais, pessoal!

P.s1: Enzo ganhou o presente de natal antecipado: um boneco do Iron Man.
P.s2: Enzo me chamou para brincar com ele na casa dele. o/

10 novembro 2010

Tréplica II (Enzo's estão sem receber insulina)

A Jeane Melo pediu mais uma (última, segundo ela) tréplica sobre as últimas declarações da Fundação Municipal de Saúde, postadas em nosso post anterior. Ele comenta, de forma detalhada, cada explicação da assessoria de comunicação da FMS. Tréplica concedida. Leiam:

FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE SAÚDE:
“A Fundação Municipal de Saúde vem mais uma vez responder aos questionamentos do blog sobre o fornecimento de insulina. A insulina em questão é comprada pela FMS, com recursos da própria instituição, e sempre que a criança necessita do medicamento este deve ser encaminhado, por meio de processo, para o setor de compras. A FMS já solicitou aos médicos da criança que encaminhem a quantidade exata de insulina e outros insumos utilizados mensalmente para que seja feita uma compra maior e para que não falte para o tratamento. Como até o momento isto não aconteceu, a FMS compra a quantidade padrão para o tratamento. Essa informação é importante até para que a FMS reserve recursos financeiros para esta aquisição.”

RESPOSTA DA FAMÍLIA DO ENZO:
Para a família, o que menos interessa é de onde vem os recursos para bancar o tratamento, já que o dinheiro pago em imposto por todos nós também é exigido sem muitas explicações e sem garantia de retorno. O que importa é que a criança é portadora de uma doença crônica (Diabetes Melittus Tipo 1), e, como tal, deverá ser amparada pelas instituições de saúde públicas. E quando se diz DOENÇA CRÔNICA, se quer dizer que O TRATAMENTO NÃO PODE SER INTERROMPIDO, caso contrário, acontecerá o mesmo que aconteceu com o garoto Fabinho, 14, que morava no Rio de Janeiro e teve sua vida ceifada por negligência da justiça e dos gestores de saúde de lá que não bancaram o cilindro de oxigênio que o garoto necessitava.

Vale lembrar que, no início do tratamento do Enzo – em 2005, se fazia necessário o protocolo de processo sempre que fosse requisitar a medicação, visto que não estava regulamentada e em vigor a Lei 11.347/2006. Mas quando houve a promulgação da lei, nos foi informado que não seria mais necessário todo esse trâmite burocrático. No entanto, nunca nos recusamos a agir dentro da lei e a atender todas as exigências.

Quanto ao documento que falta ser entregue, gostaria de lembrar que essa instituição SEMPRE solicita novos documentos, assinaturas, autenticações, etc., que são SEMPRE providenciados. No caso apresentado pela jornalista, realmente falta um novo documento para ser entregue, mas que não é empecilho para o processo que aguardamos (045.08.685/10 de 09 de julho de 2010), e sim para o de nº 045.10.729/10 de 25 de agosto de 2010, e aqueles que virão. Estranhamos a solicitação de mais esse documento, já que sempre informamos a quantidade mensal de medicação. Agora a FMS quer que a gente apresente a quantidade diária. Aliás, conta simples de se fazer, é só pegar a quantidade mensal e dividir por 30 dias. Mas enfim, burocracia é burocracia...

Vale registrar, também, que existem casos em que é cobrado, inclusive, um novo relatório médico do paciente,o que nos estranha, pois até onde sabemos, o diabetes não tem cura. Para nós, esta, nada mais é, do que uma forma encontrada pela FMS para “ganhar” tempo. Aliás, segue para o conhecimento do autor do Blog uma planilha de controle dos nossos pedidos junto à FMS apresentando a lentidão da entrega, uma média de 112 dias entre a solicitação e a distribuição. Quer dizer, mesmo atendendo as MUITAS exigências, recebemos apenas cerca de 4 kits de medicação por ano, suficiente – cada um deles – para 1 meses de tratamento.

FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE SAÚDE:
“E como já foi dito anteriormente, a criança poderia fazer o tratamento com a insulina fornecida pela FMS, mas é uma opção da mãe, que a criança faça outro tipo de tratamento. Sabemos que a mãe só quer o melhor para seu filho, entretanto a FMS deve seguir as normas e determinações do Ministério da Saúde.”

RESPOSTA DA FAMÍLIA DO ENZO:
A família do Enzo quer o melhor para o Enzo. Realmente preferimos o uso da insulina administrada em caneta por motivos bem pertinentes. Segundo muitos estudos, dos quais vocês deveriam estar familiarizados, 60% a 80% dos pacientes diabéticos que utilizam as seringas convencionais falham em algum aspecto na administração da insulina. O uso da caneta injetora de insulina está associado a maior precisão na dose e maior segurança no tratamento. E mas, as agulhas utilizadas nas canetas são menores que as usadas nas seringas convencionais, portanto, MENOS DOLOROSAS para o tratamento em crianças. A caneta realmente dá maior certeza ao paciente da dosagem aplicada, reduzindo riscos de hipoglicemias e de hiperglicemias. Com estes mesmos argumentos, o presidente da Câmara Municipal de Campo Grande - MS apresentou este ano um projeto de lei defendendo a distribuição de canetas de insulina reutilizáveis e outros materiais necessários ao controle. Pelo projeto, o Poder Executivo ficaria autorizado a manter em caráter permanente a distribuição de fitas glicêmicas, canetas para aplicação de insulina, agulhas descartáveis, refis de insulina, lancetadores e lancetas. Sabe por que o parlamentar Paulo Siufi – que também é pediatra – criou esse projeto? Porque se preocupou com as pessoas. Infelizmente a FMS só se preocupa com as NORMAS do MINISTÉRIO DA SAÚDE. O parlamentar defendeu o uso da caneta inclusive pensando nos jovens, já que a seringa está associada ao uso de drogas e tem, freqüentemente, exposto os diabéticos a situações vexatórias.

O que mais nos aflige, ao ver esta resposta, é sentir o nível do descompromisso dos nossos gestores. A resposta é clara: sabemos que a mãe só quer o melhor para o filho, entretanto só queremos fazemos o “feijão com arroz” e pronto!

O que nós queremos, na verdade, não é só o melhor para o Enzo, mas o melhor PARA TODOS OS ENZOS. E queremos sim O MELHOR TRATAMENTO.

FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE SAÚDE:
“Sobre a Lei nº 11.347, quem faz a revisão e adequação dos medicamentos é o próprio Ministério da Saúde que determina quais medicamentos devem ser fornecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A lista foi atualizada em 2010, mas não contempla os medicamentos usados pela referida criança.

RESPOSTA DA FAMÍLIA DO ENZO:
Mais uma vez, repetimos: quanto ao tipo de tratamento que desejemos para o nosso filho, é sim uma opção nossa. Ainda mais numa situação como a do nosso Enzo, que tem que receber várias picadas por dia, entre glicemias e aplicações de insulinas, uma média de 12 furadas. Parafraseando o famoso comentarista Arnaldo César Coelho: "A Lei é CLARA!" A Lei 11.347 diz:" § 2o A seleção a que se refere o § 1o deverá ser revista e republicada anualmente ou sempre que se fizer necessário, para se adequar ao conhecimento científico atualizado e à disponibilidade de novos medicamentos, tecnologias e produtos no mercado."

Se não estão atualizando sempre que necessário, não é por culpa daqueles que precisam. Agora, aqueles que precisam, irão em busca de seus direito. E nós iremos!

Mas enfim, gostaríamos só de fazer mais uma pergunta: porque, por exemplo, os gestores de Caxias –MA conseguem entregar mensalmente, e sem tanta burocracia, a melhor medicação indicada para o tratamento e a FMS não consegue? Atentem, ainda, que o Município de Caxias também arca com despesas de tratamento fora do domicílio mensalmente.

FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE SAÚDE:
“Os casos que não estão previstos de distribuição de medicamentos pelo Ministério da saúde são analisado individualmente e alguns pacientes conseguem algumas melhorias por meio de processo judicial. O que não é o caso em questão, visto que a FMS sempre se mostrou aberta as solicitações apresentadas pela mãe da criança. Mas, como já foi dito anteriormente é preciso seguir as regras para a aquisição do medicamento.”
Sobre o Roacutan, medicamento utilizado no tratamento contra Acne, este é realizado pela Secretaria Estadual de Saúde e não pela FMS.

RESPOSTA DA FAMÍLIA DO ENZO:
As regras sempre foram por nós seguidas. Sempre tentamos agir de forma amigável, mesmo quando fomos recebidos pela Promotoria de Justiça, na pessoa da então Procuradora Denise Aguiar e da Dra. Cláudia Seabra. Na época, o Dr. João Orlando – presidente dessa instituição, fez um acordo com a Procuradora Denise Aguiar, garantindo a entrega da medicação. Enfim, aceitamos o acordo e não conseguimos êxito. Agora, já retomamos o processo com muita fé em Deus que tudo isso vá se resolver um dia, já que sabemos que não pedimos nenhum absurdo, apesar do processo ser absolutamente humilhante, sendo encarado até como mais uma cruz dentro dessa nossa missão.

Sobre o Roacutan, se é distribuído pelo Estado ou pelo Município, lamentamos da mesma forma. Só sei que a medicação, além de cara e de servir para fins estéticos, também é paga com o nosso dinheiro.

Concluímos afirmando que não somos ricos, nem temos parentes no poder, mas temos CONSCIÊNCIA DOS NOSSOS DIREITOS.
Lamentamos mais ainda que essa defesa frágil, elaborada pela Assessoria de Comunicação da FMS, tenha sido postada na semana que eleva o tema e a importância do controle e da prevenção do diabetes, pois dia 14 de novembro é o Dia Mundial do Diabetes. Aliás, uma data trabalhada mundialmente, mas que passa em branco, mais uma vez, em nosso estado.

Finalizamos enviando um abraço às famílias de diabéticos que, como a nossa, SOFRE, LUTA E SOBREVIVE a isso tudo.
Não desejamos mais levar essa conversa adiante, já que, o máximo que podemos esperar de alguns gestores da FMS, é o excesso DE BUROCRACIA, DE ACOMODAÇÃO E DE INSENSIBILIDADE.

Acredito que o assunto esteja encerrado, contudo/porém/todavia, deixo, mais uma vez, o espaço aberto para que ambas as partes venham a se pronunciar. Se assim desejarem.

Obrigado a todos que estão acompanhando (seja apenas lendo ou, além disso, comentando) este drama.

Voltamos em breve com nossa programação normal. =)

09 novembro 2010

Direito de Resposta II

Sobre o caso das insulinas, tratado no post intitulado "Enzo's estão sem receber insulina", segue mais um direito de resposta concedido à Fundação Municipal de Saúde:

A Fundação Municipal de Saúde vem mais uma vez responder aos questionamentos do blog sobre o fornecimento de insulina.

A insulina em questão é comprada pela FMS, com recursos da própria instituição, e sempre que a criança necessita do medicamento este deve ser encaminhado, por meio de processo, para o setor de compras. A FMS já solicitou aos médicos da criança que encaminhem a quantidade exata de insulina e outros insumos utilizados mensalmente para que seja feita uma compra maior e para que não falte para o tratamento. Como até o momento isto não aconteceu, a FMS compra a quantidade padrão para o tratamento. Essa informação é importante até para que a FMS reserve recursos financeiros para esta aquisição.

E como já foi dito anteriormente, a criança poderia fazer o tratamento com a insulina fornecida pela FMS, mas é uma opção da mãe, que a criança faça outro tipo de tratamento. Sabemos que a mãe só quer o melhor para seu filho, entretanto a FMS deve seguir as normas e determinações do Ministério da Saúde.

Sobre a Lei nº 11.347, quem faz a revisão e adequação dos medicamentos é o próprio ministério da Saúde que determina quais medicamentos devem ser fornecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A lista foi atualizada em 2010, mas não contempla os medicamentos usados pela referida criança.

Os casos que não estão previstos de distribuição de medicamentos pelo Ministério da saúde são analisado individualmente e alguns pacientes conseguem algumas melhorias por meio de processo judicial. O que não é o caso em questão, visto que a FMS sempre se mostrou aberta as solicitações apresentadas pela mãe da criança. Mas, como já foi dito anteriormente é preciso seguir as regras para a aquisição do medicamento

Sobre o Roacutan, medicamento utilizado no tratamento contra Acne, este é realizado pela Secretaria Estadual de Saúde e não pela FMS.

Agradeçemos à Samanta Petersen, da assessoria de comunicação da FMS, pelos esclarecimentos, e deixamos, mais uma vez, este espaço sempre aberto para eventuais esclarecimentos. A quem quer que precise dele.

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