Até que enfim...
Até poucos dias eu não acreditava que meus amigos virtuais fossem pessoas reais, acreditam? Eu sempre achei meio maluco esse negócio de amizade virtual (apesar de gostar e levar muito a sério) e NUNCA achei que um dia fosse conhecer as pessoas “por trás” da tela do computador...
Ledo (e bom) engano. Depois de mais de 3 anos tendo uma vida online super ativa, de “conhecer” centenas de pessoas, eu transformei amizades até então, virtuais, em amizades reais. E foi muuuito bom isso! Deixa eu contar um pouco como foi...
Lembram que eu fiz um post falando sobre o descaso da Fundação Municipal de Saúde para com os portadores de Diabetes, em especial o caso mais grave, Tipo1, mais comum em crianças? Pois... A Jeane não só ficou muito agradecida de eu ter exposto o caso aqui no blog como também falou que queria me conhecer. Bingo!
Passei os números dos meus telefones pra ela, que me ligou no sábado combinando um almoço na segunda-feira (feriado), no Teresina Shopping. Bingo! Fiquei muito feliz, afinal, conheceria umas das profissionais que eu mais admiro por estar sempre envolvida em boas causas neste Piauizão de meu Deus. Conheceria, finalmente, alguém do mundo online, no mundo offline.
Segunda-feira, 15 de novembro de 2010. Chegou o grande dia. Acordei, às 11h30m, com o despertador tocando, me avisando que era hora de tomar banho e “correr” pro Teresina Shopping. E assim o fiz. Quer dizer, ainda enrolei e rolei um pouco na cama e só levantei ao meio-dia. Putz! Vou me atrasar...
Banhei. Liguei pra Jeane e falei que estava saindo de casa – mentindo, para ela não ter a certeza pensar que eu não sou pontual. Ainda me arrumaria e passaria alguns minutos na frente do espelho penteando o cabelo (mesmo sabendo o capacete ‘desmontaria’ tudo), mas disse que estava indo. Ela me disse que também estava saindo de casa.
A cada quilômetro que eu me aproximava do shopping o coração batia mais ‘açulerado’. Sou muito ansioso e sofro muito para controlar isso. Contorna a rotatória; segue em frente; sinaliza pra direita; para; pega o cartão do estacionamento; estaciona... Cheguei! Tirei o capacete e apenas passei levemente a mão no cabelo. O pensamento neste momento era “tomara que eu não fique perdido na praça de alimentação, a procurar a Jeane”. Não gosto de ficar sem direção.
Ali, na fila do Giraffas (local combinado), estava ela, digo, elas. Jeane trouxe “de brinde” a irmã dela, Lygia Melo, outra grande amiga virtual. Nem deu tempo de eu sentir nervosismo, ansiedade, etc etc etc... Jeane e Lygia me reconheceram e me deram logo um abraço gostoso. Eu estava em êxtase total. “Jeane e Lygia são reais e legais” passou a flutuar em minha mente.
Mesmo que eu nunca tivesse visto a Jeane e/ou a Lygia anteriormente, seria fácil reconhecê-las, pois elas estavam vestindo uma camiseta com umas das frases mais bonitas do Mário Quintana “Diabético é quem não consegue ser doce” e integrando o bloco dos “Amigos dos Diabéticos”, bloco este que eu viria a integrar em minutos. Oficialmente.
Fizemos o pedido da comida e fomos até a mesa onde estavam Reginaldo, marido da Jeane, e o pequeno/lindo/inteligente/divertido/doce Enzo. Enzo ficou numa timidez que só cês vendo. Mas logo se “soltou” e, antes de me dar um abraço, um gostoso abraço, me presenteou com uma camiseta igual a que ele, a mãe, a tia e o pai dele estavam vestidos. Fiquei muito feliz. Fiquei tão feliz que fiquei sem jeito. E, MUITO agradecido, vesti a camisa. De vez.
Entre uma foto e outra, tirada pelo nosso fotógrafo da ocasião, Enzo, o bate papo seguia descontraído. E ninguém ali (além de mim e de Deus, claro) sabia o quanto eu torcia pra comida “chegar” logo. Fazia dois dias que eu não me alimentava bem devido às farras. Enfim...
Almoçamos; conversamos mais. Aceitei tomar uma (?) cervejinha com o Reginaldo - que logo em seguida constatei que já o “conhecia”; vi o Enzo receber a insulina dele numa boa; falamos sobre tecnologia (eu e Reginaldo nos identificamos muito neste assunto) e, lógico, sobre o Twitter...
Fomos tomar um café (lógico que esta bebida, tão mágica quanto aquele momento, não poderia ficar de fora) e... Bagunça! Isso mesmo. Bagunçamos um pouco lá shopping (rsrs). Mas não foi intencional. Certo, Jeane e Enzo? Ok!
Esta bagunçinha começou quando o Enzo derramou – acidentalmente – a metade do meu café. Ele ficou sem jeito (eu também mas, enfim) mas eu tentei apaziguar dizendo “faz parte, Enzo... faz parte”. Embora não fizesse (rsrsrsrs).
Depois, quando fomos ‘bater um retrato’, Jeane derrubou uma garrafa de cerveja vazia que estava em cima da mesa. Espalhou caco de vidro pra todo lado (maaaassa! rsrs)... Foi comédia! Ah, mas ainda bem que foram Enzo e Jeane que “bagunçaram”... Já pensou se fosse eu e Reginaldo? Diriam que é porque estávamos bêbados. Certeza!
Enfim, foi muito bom. Foi uma tarde muito ESPECIAL e FELIZ! Nos despedimos já combinando de nos encontrarmos em breve para tomar um café especial preparado pelo Reginaldo (disseram que ele se garante) e cuscuz preparado pela Lygia, que disse ser sua especialidade. Veremos! rsrs
É isso... Até mais, pessoal!
P.s1: Enzo ganhou o presente de natal antecipado: um boneco do Iron Man.
P.s2: Enzo me chamou para brincar com ele na casa dele. o/
1 comentários:
Só pra constar... eu estarei no próximo café \o/
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