O Natal não tem mais o mesmo brilho de antes

Os tempos são outros e o Natal, assim como a Semana Santa e outras datas em que a religiosidade era atiçada, não são mais as mesmas.

É triste - ou pelo menos é o que eu acho - mas, hoje em dia, quando se fala em Semana Santa, Natal... o povo já pensa logo no "fuá". "Tú vai pra onde?" "Que banda vai estar tocando lá?" "Quantas caixas de cerveja?" São frases como essas que eu costumo ouvir nos últimos anos. "Família? Foda-se a família. Eu não suporto mais passar a noite resando. Ouvindo piadas sem graça. Todo ano é mesma coisa".

São mentes como essas que estão levando conflito, angústia, desordem ao mundo. A pouca fé ou a ausência total dela, fazem com que, a cada dia, os índices de criminalidade e os suicídios aumentem desgovernadamente. É preciso resgatar, urgentemente, nossa fé, nossos valores. Não podemos deixar o Natal morrer. O Papai Noel faz parte da fantasia das crianças, não podemos asassinar o bom-velhinho.

Fiquei triste ao ver um recente caso em que o homem não suportou a separação e, na noite de Natal, se fantasiou de Papai Noel e assassinou a ex-mulher e parte de sua família, cometendo, logo em seguida, suicídio.

Tirem as crianças da sala nesses momentos. Elas não podem ter essa imagem do Papai Noel, porque esse não era um Papai Noel, era um desesperado, um despreparado, um fraco de espírito, um cidadão que perdeu - se é que tinha - a fé em Deus.

Eu vou continuar a falar bem do Papai Noel pra minha filha. Vou levá-la para tirar foto com o bom velhinho sempre que esta me pedir e acreditar nele. Vou continuar a celebrar o nascimento de Cristo em família. Vou continuar a dedicar uma parte do meu tempo para agradecê-lo pelo sacrifício, pelos ensinamentos... pela Vida.

Parafraseando o padre Marcelo Rossi, no próximo Natal "vamos cantar parabéns pra Jesus".