Sairam da favela mas a favela não saiu deles...
Nos últimos dias temos acompanhado na imprensa nacional dois casos semelhantes, personagens idem: Jogadores do Flamengo (RJ) se divertindo nas favelas cariocas.
Primeiro vimos o caso do jogador Adriano (chamado por alguns de "Imperador") que, ao retornar da viagem que fez juntamente com a seleção brasileira em seu último amistoso antes da Copa do Mundo de Futebol, foi, juntamente com mais alguns companheiros de clube (Flamengo), se divertir na favela da Chatuba. Até aí, tudo bem. O problema é que a noiva do atacante flamenguista apareceu por lá e, não se sabe ao certo o motivo, promoveu um verdadeiro quebra-quebra no local, danificando (e muito) o carro do noivo e de mais 3 companheiros dele.
Adriano nasceu e cresceu na favela. Treinou nas categorias de base do Flamengo e... Ah, vou pular esta parte, se vocês quiserem saber a trajetória completa, procurem na internet que vocês irão encontrar...
O problema de Adriano, até onde se sabe, está ligado ao alcoolismo, coisa que ele mesmo adimite não controlar em determinadas situações (como a perda do pai, por exemplo). Outro problema do Adriano, ao meu ver, é esta coisa dele não querer largar a favela. Tudo bem que ele nasceu e cresceu nos morros da cidade maravilhosa, mas ele tem que colocar na cabeça que as coisas mudaram muito (pra melhor no caso dele), ele hoje é um jogador bem sucedido, milionário, uma pessoa de status social e financeiro e não pega nada bem ficar frequentando as favelas, onde se sabe que o índice de criminalidade é altíssimo e onde quem impera de verdade, é o tráfico de drogas.
Se ele gosta da favela, se por algum motivo ele sente algum tipo de gratidão por ter suas origens lá, pois que retribua esta "gratidão" de outra forma, investindo em projetos sociais, por exemplo. Não, em hipótese alguma, se misturando a traficantes e frequentando os bailes da favela. Isso é de um mal gosto sem tamanho...
Outro caso que foi destaque, ontem, no Fantástico, foi o do atacante Vágner Love (que, junto com Adriano, comanda o ataque do Flamengo). Com uma câmera escondida, um repórter da Rede Globo fez imagens de um baile em uma quadra na favela da Rocinha, também no Rio de Janeiro, onde aparecem vários traficantes perigosos circulando livre e descaradamente armados com fuzis. Em um determinado momento da gravação, aparece um carro importado chegando ao baile e, na direção do veículo, o atacante Vágner Love, que estaria indo comemorar a vitória do Flamengo naquele mesmo dia (27/02/2010), junto com a "galera".
Pelo visto, Vágner Love é muito "respeitado" na Rocinha pois como é possível ver no vídeo, ele recebe a escolta dos traficantes que o conduzem até o centro da quadra. Um deles, inclusive, foi morto há poucos dias em uma operação policial na referida favela.
Procurado pela reportagem da Rede Globo para comentar o episódio, o atacante diz "não ver nenhum problema em frequentar bailes juntamente com traficantes perigosos". Justificativa? A de quem ele (Vagner Love) viu e conviveu com isso desde pequeno. Ele finaliza dizendo que "já perdeu muitos amigos para a criminalidade mas que nunca se envolveu com ela e nega já ter feito uso de drogas". Será? Bem, quem sou eu pra julgar...
Confira abaixo o vídeo que foi exibido ontem no Fantástico:
Eu sinceramente fico muito triste de ver estes atletas frequentando as favelas, principalmente porque, de uma forma ou de outra, eles estão se misturando com coisa ruim. Independente de ter passado a infancia lá ou não, a favela não é, nem de longe, o lugar mais adequado para se divertir, principalmente quando se tem milhões de reais em sua conta bancária.
Tem alguma coisa (que eu nem sei nem quero saber o que é) aí...
(*) O Clube de Regatas Flamengo é isento de qualquer culpa em ambos os casos e só foi citado nesta postagem porque é o atual clube dos envolvidos.
(**) Vágner Love foi intimado a comparecer na delegacia nesta quinta-feira (18/03) para prestar esclarecimentos à polícia.
Primeiro vimos o caso do jogador Adriano (chamado por alguns de "Imperador") que, ao retornar da viagem que fez juntamente com a seleção brasileira em seu último amistoso antes da Copa do Mundo de Futebol, foi, juntamente com mais alguns companheiros de clube (Flamengo), se divertir na favela da Chatuba. Até aí, tudo bem. O problema é que a noiva do atacante flamenguista apareceu por lá e, não se sabe ao certo o motivo, promoveu um verdadeiro quebra-quebra no local, danificando (e muito) o carro do noivo e de mais 3 companheiros dele.
Adriano nasceu e cresceu na favela. Treinou nas categorias de base do Flamengo e... Ah, vou pular esta parte, se vocês quiserem saber a trajetória completa, procurem na internet que vocês irão encontrar...
O problema de Adriano, até onde se sabe, está ligado ao alcoolismo, coisa que ele mesmo adimite não controlar em determinadas situações (como a perda do pai, por exemplo). Outro problema do Adriano, ao meu ver, é esta coisa dele não querer largar a favela. Tudo bem que ele nasceu e cresceu nos morros da cidade maravilhosa, mas ele tem que colocar na cabeça que as coisas mudaram muito (pra melhor no caso dele), ele hoje é um jogador bem sucedido, milionário, uma pessoa de status social e financeiro e não pega nada bem ficar frequentando as favelas, onde se sabe que o índice de criminalidade é altíssimo e onde quem impera de verdade, é o tráfico de drogas.
Se ele gosta da favela, se por algum motivo ele sente algum tipo de gratidão por ter suas origens lá, pois que retribua esta "gratidão" de outra forma, investindo em projetos sociais, por exemplo. Não, em hipótese alguma, se misturando a traficantes e frequentando os bailes da favela. Isso é de um mal gosto sem tamanho...
Outro caso que foi destaque, ontem, no Fantástico, foi o do atacante Vágner Love (que, junto com Adriano, comanda o ataque do Flamengo). Com uma câmera escondida, um repórter da Rede Globo fez imagens de um baile em uma quadra na favela da Rocinha, também no Rio de Janeiro, onde aparecem vários traficantes perigosos circulando livre e descaradamente armados com fuzis. Em um determinado momento da gravação, aparece um carro importado chegando ao baile e, na direção do veículo, o atacante Vágner Love, que estaria indo comemorar a vitória do Flamengo naquele mesmo dia (27/02/2010), junto com a "galera".
Pelo visto, Vágner Love é muito "respeitado" na Rocinha pois como é possível ver no vídeo, ele recebe a escolta dos traficantes que o conduzem até o centro da quadra. Um deles, inclusive, foi morto há poucos dias em uma operação policial na referida favela.
Procurado pela reportagem da Rede Globo para comentar o episódio, o atacante diz "não ver nenhum problema em frequentar bailes juntamente com traficantes perigosos". Justificativa? A de quem ele (Vagner Love) viu e conviveu com isso desde pequeno. Ele finaliza dizendo que "já perdeu muitos amigos para a criminalidade mas que nunca se envolveu com ela e nega já ter feito uso de drogas". Será? Bem, quem sou eu pra julgar...
Confira abaixo o vídeo que foi exibido ontem no Fantástico:
Eu sinceramente fico muito triste de ver estes atletas frequentando as favelas, principalmente porque, de uma forma ou de outra, eles estão se misturando com coisa ruim. Independente de ter passado a infancia lá ou não, a favela não é, nem de longe, o lugar mais adequado para se divertir, principalmente quando se tem milhões de reais em sua conta bancária.
Tem alguma coisa (que eu nem sei nem quero saber o que é) aí...
(*) O Clube de Regatas Flamengo é isento de qualquer culpa em ambos os casos e só foi citado nesta postagem porque é o atual clube dos envolvidos.
(**) Vágner Love foi intimado a comparecer na delegacia nesta quinta-feira (18/03) para prestar esclarecimentos à polícia.
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