Adeus, Albertão!
Ontem o Piauí amanheceu de luto: Doutor Alberto Silva, o louco, o sonhador, o visionário, o futurista, o ex-governador, o ex-senador, o ex-prefeito, o deputado federal... nos deixou.
Nos deixou grandes e maravilhosas obras. Grandes e maravilhosas conquistas. E, acima de tudo, nos deixou grandes lições de vida.
Se hoje temos o Albertão, devemos a ele. Se hoje temos a (embora acabada/deteriorada/abandonada) Poticabana, devemos a ele. Se hoje temos a Universidade Federal do Piauí (UFPI), devemos a ele. Se hoje temos o metrô, devemos a ele. Se hoje temos a primeira rua climatizada do Brasil, devemos a ele. O asfaltamento das principais avenidas de nossa capital (Teresina), foram obras dele. Se hoje temos o Biodiesel produzido a partir da mamona, devemos a ele.
E não se resume apenas a isso, não. Alberto Silva era um sonhador que não parava de sonhar um só momento. Certa vez ele disse que "quem não vive de sonhos, é preferível que morra hoje". Sonhava acordado. Era ousado. As vezes, era tido como um maluco mas, afinal, quem é normal nesse mundo?
Alberto Silva foi, sem sombra de dúvidas, o maior e melhor político que este Estado já conheceu. E olha que eu não sou de gostar de política, ou melhor, de político, mas eu gostava desse cara. Achava interessante as entrevistas dele. As paranóias dele. As idéias que, muitas vezes, foram chamadas de "idéias de girico".
Com a política sendo feita cada vez mais por pessoas incompetentes e apenas com interesses próprios, eu me arrisco a dizer, sem medo de errar, que o Piauí jamais tará outro político tão bom e ousado quanto foi Alberto Tavares Silva, o Albertão.
Descanse em paz, Alberto Silva. Você mereçe!
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