O sujo falando do mal-lavado

Não só os brasileiros como o Mundo todo tem acompanhado, nos últimos dias, a briga entre a Rede Globo e a Rede Record de televisão. Os telejornais das referidas emissoras tomam boa parte do noticiário para se degladiarem.

A Globo tenta, a todo custo, provar que o dinheiro dos fiéis está sendo gasto de forma ilícita, favorecendo a Rede Record, que é de propriedade do bispo Edir Macêdo, fundador da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD). As igrejas não pagam impostos mas tem a obrigação de gastar o dinheiro arrecadado no Dízimo com obras sociais em benefício de seus dizimistas e da população como um todo. Em hipótese alguma, o dinheiro pode ser usado em benefício de emissora de televisão.

Em reposta, a Record mostra Templos (igrejas) construídas ao redor do Mundo e obras sociais mantidas com o referido dinheiro, oriundo do Dízimo que os fiéis, por livre e espontânea vontade (apesar de eu continuar achando que há uma lavagem cerebral para isso) oferecem à igreja.

Este processo que o fundador da IURD vem enfrentando não é de hoje. Ele (Edir Macêdo) foi preso em 1993. Preso por quê? Charlatanismo e curandeirismo. Segundo o mandado de prisão expedido pelo juiz Carlos Henrique Abraão, "em liberdade, Macêdo poderia intimidar testemunhas, além de cometer ‘crimes continuados’ com o uso de publicidade enganosa para levar as pessoas ao fanatismo".

O bispo saiu da cadeia pouco tempo depois e o processo foi arquivado. Só que, nos últimos dias, este mesmo processo voltou a "infernizar" a vida de Edir Macedo, sua igreja e sua emissora de televisão. A Rede Globo, líder absoluta até pouco tempo, voltou a intensificar os ataques a Edir Macedo, sua igreja e, principalmente, à Rede Record.

O motivo é óbvio: a Rede Record tem crescido muito nos últimos anos e ultimamente tem sido líder de audiência por horas. Ou seja, a Globo não quer perder o monopólio da informação por nada nesse mundo e não medirá esforços para tentar derrubar a forte concorrente Record.

O que é interessante nisso tudo, é que o passado (e porque não dizer o presente também) da Rede Globo é marcado por muita sujeira, dinheiro ilícito, corrupção e uma infinidade de irregularidades que você encontra facilmente citados em livros que já foram publicados atacando a televisão da família Marinho. Inclusive, o Jornal da Record frisou isso. O Projac (onde são produzidas as novelas da Globo) por exemplo, foi - de acordo com denuncias - todo feito com dinheiro ilícito.

A Record também deverá mexer mais nos "podres" da Globo e essa briga está longe de acabar. E, como eu coloquei no título desta postagem: É o sujo falando do mal-lavado!