“Casamento
é igual submarino: até boia de vez em quando, mas foi feito para afundar”.
Ouvi essa frase hoje de uma atendente do restaurante onde tomo café da manhã e
isso infelizmente retrata o pensamento de muita gente nos dias atuais. Ela já
teve dois relacionamentos (um casamento e um “ajuntamento”) e disse que não
quer mais saber de se relacionar sério (casar ou se juntar) com mais ninguém.
Eu, como cristão, fico triste ao ouvir este tipo de coisa. Porque, como disse
Jesus, “nem sempre foi assim” (Mateus 19:8). Família é projeto de Deus (Gênesis
2:21-24). (Tá, eu não vou fazer um blog para pregar, só irei colocar aqui o que
tenho aprendido de Jesus e que, de fato, é a verdade e pode ajudar.) O problema
– esta é minha opinião e você está livre para discordar – é que as pessoas
estão tratando (e sendo tratadas) as outras como objetos. Objetos de prazer
para ser mais preciso. Relacionamentos “descartáveis”.
Relacionamento, qualquer que seja ele, é algo para ser levado muito a sério. Relacionamento
amoroso então... Eu acredito que o problema de relacionamentos fracassados está
no individualismo. Do se preocupar apenas com o próprio bem estar.
Muitas vezes, em qualquer relação, precisamos ser flexíveis, dar o braço a
torcer e até sofrer, se preciso, para que o relacionamento não seja destruído.
(Penso no sofrimento de Jesus, naquela cruz, pagando um alto preço para que nós
pudéssemos ser chamados de filhos de Deus e nos relacionarmos com o Pai, mas
hoje ninguém quer pagar um preço muito menor que esse para preservar seus
relacionamentos. Sofrer? Pra que mesmo? Por quem mesmo?) Uma frase que eu gosto
muito desde que ouvi pela primeira vez diz “perca a razão, mas não perca sua
paz”. É isso que eu tenho colocado em prática na minha vida desde então. E tem
dado certo.
Já vi casos de casal se separando porque uma das partes passou a se sentir
superior: mais bonito(a), mais rica(o), mais “isso” ou mais “aquilo” que a
outra pessoa. Vi até caso de um casal que se separou por má influencia de uma
amiga que insistia “mulher, tu é muita linda para esse homem”. E quando tinha
uma pequena discussão entre essa casal, a enviada do capeta atacava “mermã, sai
disso, tem um monte de gato afim de tu”.
E prevaleceu o ditado “água mole em pedra dura, tanto bate até que
fura”.
Mas enfim, eu sou divorciado e depois disso já tive outros namoros que não
deram certo. Por que? No caso do casamento, foi pura imaturidade e
irresponsabilidade minha. Casei novo (20 anos) e quis me comportar como se
ainda fosse solteiro. Vacilei feio e paguei o preço. Me perguntam se eu
pretendo casar novamente. Claro que sim! Espero em Deus conhecer (se já não a conheço)
uma mulher que venha somar à minha felicidade. Descobri que o segredo é esse,
aprender a ser feliz sozinho e não impor esta missão (talvez impossível) a
outra pessoa.
Ame mais. Perdoe sempre. Sofra se preciso for... Mas não desista tão facilmente
do amor. Não caia nessa de “se não der certo, separa”. Enquanto você pensar
assim, é exatamente assim que vai acontecer. Pense em ser feliz e seja feliz.
Com ou sem alguém.
Ai, que saudade de escrever nesse cantinho aqui!!!
ResponderExcluirFalou e falou bonito!!!
E diz se eu e Arlinda não somos ótimas inspirações!!!
kkkkkkkkkkkkkk
Claro que eu penso em casar de novo. Até cinco vezes se preciso for...kkkkkk
ResponderExcluirEu também estava com muita saudade de escrever aqui, Lanussa. Valeu pela força!
ResponderExcluir------------------------
Arlinda, tú não "ixeste"! kkkkkkkkk